domingo, 15 de junio de 2014

UM VENTO COM FORZA


"Um vento com forza
bate na minha cara,
o meu irmão ri do que dá a televisão,
a minha mãe passa as folhas da revista,
o meu pai dorme, 
aquela noite tinha trabalhado.
Eu deito-me na cama,
começo a imaginar…

Acordo num mundo
no que as folhas das árvores,
ao cair ao chão,
converten-se em algodão-doce.
Vejo sombras brancas,
que às vezes,
relinchan como os cavalos.
O que serão?

De repente
aparece um unicornio atrás de mim.
É diferente aos demais.
Tem a pele preta, os olhos de ouro,
o corno dourado.

Digo-lhe adeus coa mão.
Dirijo-me ao meu mundo real.

Acordo.
Todo segue igual.

Um vento com forza
bate na minha cara,
o meu irmão ri do que dá a televisão,
a minha mãe passa as folhas da revista,
o meu pai dorme, 
aquela noite tinha trabalhado.
Eu deito-me na cama,
começo a imaginar…"


Candela Fernández López

No hay comentarios:

Publicar un comentario